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150 anos de Fotografia

A Canson®, tem cerca de meio milênio de história. A fotografia e a Canson® é também uma história que faz hoje da Canson® o último pioneiro dos fabricantes de papel fotográfico sempre em atividade! 
A Canson® foi um dos atores importantes em papéis fotográficos nos anos pioneiros de 1850-1880 e continua a ser hoje com a linha Canson® Infinity para impressão digital jato de tinta, com a qual somos co-líderes mundiais.

© Museu das papelarias Canson e Montgolfier

O nascimento de uma saga

Enquanto François de Guise arma uma tropa para reconquistar o reino de Nápoles dos espanhóis, no momento em que reinam tensões entre católicos e protestantes, Jacques Montgolfier, fabricante de papel de Ambert, deixa a sua Auvergne natal para se estabelecer em Beaujolais.
É o início da expansão geográfica dessa família que, durante vários séculos, criará uma grande quantidade de fábricas de papel.
O moinho de papel de Vidalon. As secadoras de madeira dominam o rés-do-chão de pedras.
© Museu das papelarias Canson e Montgolfier

Vidalon, berço dos inventos para a fabricação de papel

Michel e Raymond Montgolfier, filhos do fabricante de papel de Beaujeu, chegam a Vidalon enquanto a família Chelles, fabricantes de papel originários da Auvergne, se empenham na colagem do papel. Apaixonam-se pelas filhas do dono da fábrica local e, duas semanas depois, casam-se com Françoise e Marguerite, aliança que enraíza os Montgolfier em Vivarais. Nesse ano, a Biblioteca nacional abre as suas portas ao público.
Descolagem do primeiro aeróstato no jardim da fábrica de papel de Vidalon, a 14 de Dezembro de 1782
© Museu das papelarias Canson e Montgolfier

Papel na conquista do ar e do espaço

17 de dezembro de 1782, um estranho saco de papel enche-se por cima de uma fogueira, no pátio dos Montgolfier. Pouco a pouco, endireita-se, sobe, levanta voo rumo aos céus. Atravessa o rio e pousa suavemente sobre uma encosta. Joseph e Etienne Montgolfier acabam de realizar o sonho de Ícaro. Tal como o pássaro, o homem voa.  
 1782, ano fundamental para as ciências: Lavoisier descobre a composição da água.
Em 1794, o logótipo da empresa adquire lema e armas: o tabuleiro de sangue e ouro de Annoney, o montgolfière, invento dos irmãos Montgolfier, e o lema Ite per orbem (Ide pelo mundo), que evoca a difusão, já internacional, dos papéis.

A Manufatura real de Vidalon

Em 19 de março, a fábrica de papel dos Montgolfier é elevada à categoria de manufatura real. Esse título, tão cobiçado por todos os fabricantes de papel do reino, é conferido àqueles cujo potencial de inovação os classificou na liderança da profissão. 
Passados alguns anos, a Bastilha é tomada. Não é muito bom ter-se sido distinguido pelo rei.
Barthélémy Barou de la Lombardière de Canson
© Museu das papelarias Canson e Montgolfier

O nascimento da Canson® et Montgolfier

Etienne de Montgolfier morreu há dois anos. O seu genro, Barthélémy Barou de la Lombardière de Canson, sucede-lhe. Assim, surge na história da fabricação do papel esse nome que vai tornar-se mítico para os artistas e amantes de belos papéis.
Com a criação do Banco de França, as compras passam a ser pagas em francos germinal.
© Calque, Sandrine Alouf

Transparência e cor, a inovação do fabricante de papel

Os Canson prosseguiram na via da inovação iniciada pelos Montgolfier. No maior segredo, inventaram o papel de decalque, esse suporte transparente que evita aos arquitetos terem de voltar a desenhar inúmeras vezes o mesmo plano.
Em seguida, lançam-se na coloração na pasta do papel, ao fixarem definitiva e regularmente a cor na folha.
Napoleão prossegue a sua conquista da Europa.
Condecorado com a medalha de honra da manufactura

A colagem em pasta, uma nova etapa

Com a máquina de papel, torna-se urgente modernizar a colagem.
Como mergulhar manualmente folhas tão compridas em um banho de gelatina?
Barthélémy e Etienne de Canson estudam um produto colante, à base de cera, que é misturado com a pasta de papel.

A revolução tecnológica também avança nas estradas de ferro com a entrada em serviço da linha Saint-Etienne-Andrézieux, a primeira da rede europeia..
fotógrafo em seu estúdio

Canson®, pioneiros em papel fotográfico

Os pioneiros da fotografia, como Gustave Le Gray ou Blanquart-Evrard… utilizam os papéis Canson® et Frères. 
Em 1851, o fotógrafo francês Gustave Le Gray registra uma patente para o seu "Papel encerado seco". No seu contrato, indica que utilizava, entre outros, um papel Canson® na elaboração do seu papel encerado seco. De notar que Gustave Le Gray formava todos os grandes fotógrafos da época.
A revista "La Lumière" foi o primeiro título da imprensa sobre fotografia. A sua carreira teve início em 1851 e terminou por volta de 1967. Canson® aparece nos artigos.
Capa do catálogo da exposição do fotografia.
© Museu das papelarias Canson e Montgolfier

Canson® obtém uma patente para um papel fotográfico

Em 1865, a Canson® solicita uma patente para melhoramento do processo com albumina, que obtém a 8 de dezembro, pois simplifica as operações de cópias com um custo inferior aos outros tipos. Com esse papel, é evitada a utilização de cloreto de ouro ou de platina que servem para o banho.
Recompensa na exposição internacional de fotografia

Recompensa na exposição internacional de fotografia

Durante a exposição internacional de fotografia de 1892, as fábricas de papel de Vidalon recebem um diploma de honra, o prêmio mais elevado, para um papel fotográfico revestido com tela: "Sob o ponto de vista fotográfico, as fábricas de papel de Vidalon recomendam-se à atenção de todos os especialistas por diversos produtos cuja qualidade invulgar é presentemente bem conhecida. São os papéis em rolo para fotografia industrial, para os diversos procedimentos, que dão resultados de uma superioridade incontestável; e também o papel tela conhecido como pergaminho, igualmente em rolo, recentemente aperfeiçoado, e por procedimentos novos, fabricado especialmente para a fotografia".
Primeiro estojo Canson em 1947.
© Museu papelarias Canson et Montgolfier

O estojo Canson® em todas as pastas

Professores de desenha que arcam com o peso dos cadernos para corrigir, desenhos que não é possível expor…
As papelarias Canson® encontram a solução: Um estojo de papel para vender folhas por dúzia e conservá-las.
O célebre estojo acaba de nascer, aquele que resiste aos tempos e às modas.

No momento em que Christian Dior apresenta a sua primeira coleção e em que Boris Vian publica l’Ecume des jours.
Rolos de decalque © Sandrine Alouf

Património e desenho técnico

A informática ao serviço do desenho e da conservação dos arquivos é alvo de uma mesma iniciativa para a Canson®: estudar e comercializar produtos que correspondem às novas necessidades.
A concepção assistida por computador (Computer Assisted Design - CAD), a marca Alta Qualidade de Conservação (Haute Qualité de Conservation - HQC) aparecem nos catálogos.
Canson® Infinity, linha para a DFAP

Canson® lança a Canson® Infinity, linha para a DFAP

Fortalecida pela sua experiência no universo do papel fotográfico, a Canson® lança a gama Canson® Infinity, encontro entre o caráter dos mais belos papéis utilizados pelos artistas do mundo inteiro, um revestimento com tecnologia de ponta e uma exigência forte em termos de longevidade.
© John actéon deer, 2010, Aguarela e tinta sobre papel, Fabien Mérelle

Uma ligação sempre muito forte com os artistas

Sempre desejosa de estar perto dos artistas, a Canson® criou o Fundo Canson® para a Arte e o Papel, com a ambição de promover os artistas que trabalham com o papel. O primeiro Prêmio Canson® foi atribuído ao jovem artista Fabien Mérelle por um júri presidido pelo pintor Gérard Garouste...
A Canson® tornou-se, também, dos principais mecenas do museu do Louvre..
Canson® Infinity Baryta Photographique

Canson® Infinity Baryta Photographique obtém o Tipa no salão Photokina

Verdadeiro suporte fotográfico "baritado" desenvolvido para a tecnologia jato de tinta, o Canson® Infinity Baryta Photographique é "couché" com o mesmo revestimento de sulfato de bário aplicado na fotografia argêntica tradicional. Recebe em 2010 o Prêmio TIPA (Technical Image Press Association).
Canson® Infinity Photo Lustre Premium RC

Canson® Infinity Photo Lustre Premium obtém o TIPA

Citação do júri do prêmio TIPA 2015:

"A qualidade de uma impressão jato de tinta depende da competência do laboratório fotográfico e do conteúdo da imagem tanto quanto dos resultados do próprio papel. 
O Canson® Infinity Photo Lustre Premium RC oferece uma gramatura maleável e robusta de 310g/m² que corresponde aos padrões das impressoras jato de tinta do mercado. Este papel encaixilha-se com facilidade e é resistente às manipulações. 
Esse produto é constituído por uma base sem ácido de fibras de alfa-celulose, endurecida com uma camada de polietileno e, em seguida, com uma camada microporosa. Este suporte é compatível com as impressoras com corantes e com pigmentos. 
A combinação de uma base extra-branca e do magnífico efeito lustroso é a opção essencial para a cópia fotográfica em preto e branco e em cores".
La combinaison d’une base extra-blanche et du magnifique effet lustré est le choix incontournable pour le tirage photographique noir & blanc et couleur».
Canson Infinity Baryta prestige

Canson® Infinity Baryta Prestige recebeu o prestigioso Prêmio TIPA 2017

A Canson® recebeu o prestigioso Prêmio TIPA 2017 de melhor papel fotográfico a jato de tinta com o Canson® Infinity Baryta Prestige 340 g/m².
Citação do júri do prêmio TIPA 2017: " O Canson® Infinity Baryta Prestige é um papel para impressão a jato de tinta com 340g/m², composto de alfa-celulose sem ácido, de algodão e de um revestimento que contém sulfato de bário. O procedimento lhe dá um aspecto e a estética dos tradicionais papéis de revelação.

Trata-se de um papel com durabilidade que proporciona um sentimento de suntuosidade e profundidade aos valores e às sutilezas de tonalidades, graças à superfície "brilhante e lisa" que tem a aparência e a nitidez do papel brilhante tradicional, sem causar o brilho intenso dos papéis glossy.  A gramatura e a durabilidade do papel facilitam seu manuseio, sem impedir que seja usado em quase todas as impressoras fotográficas a jato de tinta do mercado."

Canson Infinity Baryta Prestige
Novo logótipo 

A Canson Infinity desvenda o novo logótipo, abraçando o futuro ao mesmo tempo que honra a riqueza histórica da marca

A Canson Infinity está a abraçar um novo nível de crescimento, inovação e identidade com um logótipo novo, robusto e reconhecível, composto por letras maiúsculas de leitura fácil. Nítido e moderno, o logótipo inclui o símbolo do balão de ar quente que substitui a letra "O" em Canson, trazendo um look clássico e histórico ao toque renovado.
 
O novo logótipo também inclui o slogan “Manufacture depuis 1557”, fazendo realçar não só a origem Francesa da marca mas também o ano da sua criação.
ARCHES® 88

Quatro novos papéis digitais artísticos produzidos pelo icónico Moinho de papel ARCHES®

Em fevereiro de 2021, a Canson® Infinity mais uma vez expande a sua oferta com a introdução de quatro novos papéis digitais artísticos produzidos pelo icónico moinho de papel ARCHES®. De facto, o Grupo FILA, dono da papelaria e da marca francesa Canson®, adquiriu a atividade Arches® em março de 2020 com o objectivo de reforçar a sua posição como líder no mercado dos papéis de Belas-Artes. Os papéis emblemáticos ARCHES® têm sido a escolha de muitos grandes artistas, incluindo obras-primas de Van Gogh, Matisse, Chagall e Picasso.

A equipe de pesquisa e desenvolvimento elaborou uma camada de recepção de jacto de tinta inovadora a qual foi aplicada a quatro papéis digitais ARCHES®: ARCHES® 88, ARCHES® BFK Rives® Pure White, ARCHES® BFK Rives® White e ARCHES® Aquarela. Esta camada única oferece excepcional D-Max, uma ampla gama de cores, extrema precisão e excelente gama tonal. Além disso, a equipe desenvolveu um portfólio de papéis digitais de belas-artes que são os mais brancos do mercado atual, sem o uso de branqueadores ópticos prejudiciais. A combinação da camada de recepção de jacto de tinta e a base ARCHES® branca natural oferece benefícios reais e tangíveis para fotógrafos que procuram criar impressões vibrantes numa base branca pura que não se degradará com o tempo.
Artistas, impressores e fotógrafos têm agora a capacidade de criar impressões digitais artísticas em papel ARCHES® genuíno para obras de edição limitada ou aberta.
 

The Somerset Enhanced portfolio

Somerset® Enhanced

Fabricados no Reino Unido na fábrica St CuthBerts Mill, os mestres papeleiros utilizam a tradicional máquina de forma redonda para criar o aspecto e o toque de um papel feito à mão. A St Cuthberts Mill fabrica papeis desde os anos 1700, hoje em dia fabrica a gama Somerset® Enhanced.

O papel Somerset® Enhanced com a tom branco natural, que não contém agentes branqueadores ópticos, proporciona cores vibrantes e profundas, com um contraste excelente e pretos muito profundos.

 

Somerset®  é um papel tradicional para impressão que tem sido usado por artistas para técnicas intemporais como intaglio (entalhe), etching (gravura), stone litography (litografia), silkscreen (Serigrafia), relief printing (impressão em relevo) e letterpress (tipografia). O mesmo papel tradicional é agora disponível para fotógrafos, impressores e artistas para reproduzir digitalmente as suas obras originais como edições limitadas ao usar o papel Somerset® Enhanced.

 

340g/m2